Polígrafo

O instrumento do polígrafo | Detector de mentiras

polígrafo antigo

O polígrafo também conhecido como detector de mentiras é um instrumento que não deixa ninguém indiferente. Mesmo se poucas pessoas, em alguma ocasião da sua vida, tiveram contato com o polígrafo, o público em geral, parece ter uma opinião sobre o detector de mentiras.

As opiniões divergem entre os que acreditam que o aparato funciona aos que não lhe vêm nenhum valor ou fiabilidade.

Isto obviamente é algo que não é fácil explicar, dado que é uma ciência complexa que exige conhecimentos específicos.

Em primeiro lugar é importante explicar que o instrumento do polígrafo não é um detector de mentiras. O polígrafo é um instrumento que está dentro de aparatos médicos que possibilitam a monitorização de órgãos do corpo. O que também é conhecido como “biofeedback”.

O polígrafo é um instrumento que ajuda a obter uma leitura da atividade do sistema nervoso autônomo. Quer dizer que permite obter uma imagem de uma ativação do sistema nervoso autônomo e as suas consequências traduzidas numa atividade de certos órgãos. Portanto descrever o polígrafo como detector de mentiras é enganador e simplificador.

O polígrafo é um detector de mentiras ou uma máquina da verdade?

polígrafo completo

Como explicado anteriormente o instrumento do polígrafo é um instrumento que permite obter leituras da atividade fisiológica de uma pessoa. Portanto, isto não é sinônimo de detectar uma mentira.
Utilizar este instrumento para ter uma opinião sobre a veracidade de uma pessoa requer uma metodologia muito específica. Quer dizer que o polígrafo pode ser utilizado para obter uma opinião profissional e contrastada sobre a veracidade de uma pessoa, sempre e quando se criam as condições adequadas.

Em primeiro lugar, o teste deve ser desenhado para investigar a honestidade de uma pessoa sobre um assunto específico. Isto significa que perguntas aleatórias não são avaliadas. O resultado de um exame do polígrafo sempre é geral. Os possíveis resultados de um exame são:

  • Engano Detectado
  • Engano Não Detectado
  • Inconclusivo

Para pôr isto em prática vamos dar um exemplo comum.

Por exemplo, num teste de infidelidade de casal, a questão a ser analisada é possíveis comportamentos de infidelidade durante uma relação.

O resultado do teste pode ser:

Com respeito aos possíveis comportamentos de infidelidade como por exemple ter tocado as partes íntimas de outra pessoa ou ter tido relações sexuais com alguma pessoa fora do casal o resultado do teste é: END (Engano Não Detectado).

Sabemos que muitas pessoas têm a ideia que estamos testando diferentes perguntas e que podemos dizer a cada pergunta, de forma individual, o grau de veracidade ou engano. No entanto, isto é uma falsa imagem, que tanto, programas de entretenimento ou filmes, dão ao público.

Para poder ter uma certa fiabilidade, quando se utiliza o polígrafo para avaliação de testemunho, é imprescindível que se apliquem técnicas que podem garantir essa fiabilidade.

Aventurar-se em outros experimentos é perverter o uso do polígrafo.

O técnico, psicofisiologo forense

Perito psicofisiologo forense

É importante perceber que quando está contratando um técnico do polígrafo, está a contratar um profissional na sua área de perícia.

Um psicofisiologo forense tem conhecimentos sobre o funcionamento psicofisiológico do ser humano, mas também das limitações do instrumento que utiliza para chegar a uma opinião qualificada.

Um técnico do polígrafo que não sabe que perguntas fazer para resolver um assunto é um técnico limitado. Imagine estar numa sala de operação e o cirurgião perguntar antes de que a anestesia total faça efeito, “por onde começo”?

Da mesma forma, um poligrafista, ou técnico em polígrafo não analisa perguntas de forma aleatória, é um profissional que adapta as perguntas ao tema que se está a comprovar. E se um técnico do polígrafo pede a um cliente que perguntas fazer, este técnico é pouco credível.

Em muitas ocasiões, é verdade, que mesmo as pessoas contratantes, têm dificuldades em explicar bem o tema que querem resolver e transmitem essas questões a través de perguntas. No entanto, é necessário perceber que a formulação das perguntas num teste do polígrafo é uma consequência do tema a investigar, são uma ferramenta para chegar a uma conclusão. As perguntas não são o objetivo do teste.

Ademais que a formulação de perguntas é um assunto técnico que é realizado pelo psicofisiologo.

Como funciona o polígrafo?

Para uma ideia mais detalhada do funcionamento do polígrafo e do teste do polígrafo, por favor visitar a seguinte página.

Caso tenha alguma pergunta mais específica, ou deseja, falar diretamente com um técnico, não duvide em entrar em contato.

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