Como funciona o polígrafo | Funcionamento do detector de mentiras

Funcionamento, como funciona o polígrafo, detector de mentiras ou máquina da verdade, como também é conhecido este instrumento?
Explicar o funcionamento do polígrafo sem explicar o procedimento de um teste seria ser incompleto. O exame segue um processo que permite utilizar este aparato para o objetivo desejado que é avaliar a credibilidade de um testemunho.
Intentaremos esclarecer o funcionamento do polígrafo assim como também explicar o procedimento do exame em si.
Como funciona o instrumento do polígrafo?
O instrumento conhecido como polígrafo é o produto do empenho da sociedade na procura da verdade. A verdade é imprescindível na hora de fazer justiça. Quando a decisão sobre um assunto importante é tomada, o julgador quer ter a certeza que a informação sobre qual está baseando a sua decisão é verídica.
O polígrafo é um instrumento que foi concebido para ajudar nessa procura.
O polígrafo utiliza um mecanismo inato no ser humano, que é o sistema de defesa natural, para chegar a uma conclusão sobre a veracidade do seu testemunho.

Este sistema de defesa natural é controlado pelo sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso autônomo, regula de forma autônoma, os órgãos vitais do ser humano.
É esta autonomia, independência da consciência humana que faz que o polígrafo pode registrar estas alterações involuntárias e, portanto, permitir uma leitura independente, e científica do conhecimento de uma pessoa analisada sobre um assunto.
O polígrafo é capaz de medir e registrar estas alterações com diferentes sensores que permitem essa leitura. Estes sensores são:
- Pneumógrafos
- Esfigmomanômetro (Braçadeira + Manômetro)
- Sensor galvânico da pele (GSR)
Estes sensores permitem medir as alterações de diferentes órgãos:
- Pneumógrafos -> Atividade respiratória
- Esfigmomanômetro -> Atividade cardiovascular
- Sensor galvânico da pele -> Atividade sudorípara da pele

O instrumento do polígrafo, com o software adequado pode plasmar esta atividade num gráfico que pode ser interpretado por um profissional e chegar a uma conclusão sobre a credibilidade do testemunho de uma pessoa.
No entanto, é importante recalcar que esta interpretação somente pode ser fiável se o teste é realizado dentro de certas normas e seguir uma metodologia contrastada.
Os gráficos são uma imagem clínica do testemunho de um indivíduo.
A través das flutuações causadas pelo sistema nervoso autônomo, medidas pela atividade do sistema nervoso simpático e parassimpático, um psicofisiologo forense é capaz de dar uma opinião qualificada sobre a credibilidade do testemunho.
Procedimento de um exame do polígrafo
Um exame do polígrafo unicamente pode ser fiável se segue uma metodologia cientifica. O teste tem um procedimento muito estrito para de esta forma poder garantir a sua fiabilidade.
Em primeiro lugar um exame do polígrafo sempre é voluntário. Nenhum teste pode ser realizado sem a participação da pessoa examinada.
Depois o exame deve sempre:
- Analisar um assunto específico
- Seguir uma metodologia para garantir uma fiabilidade científica
- Utilizar técnicas validadas
Alguns outros fatores devem ser tomados em consideração num teste como podem ser:
- A idoneidade da pessoa examinada (Maior de idade, estado saudável, etc.)
- Lugar onde é realizado o exame (Livre de ruídos, privado)
O teste em si pode ter uma duração de 1.5 h até 4 horas. O resultado do teste é normalmente entregado em forma de um relatório escrito onde consta a informação obtida durante o exame.
Para mais informação não duvide em entrar em contato com Polígrafo Angola.